domingo, 21 de março de 2010

...E nos Esquecemos do Mais Importante!

Vivemos num mundo que é agora Pós-Moderno. OS valores de outrora são agora relativos, os padrões cairam de moda, os pensamentos e idéias rolam soltos, o que importa é ser feliz, não importa o que isso custe.
Ao considerarmos isso, podemos olhar o mundo ao nosso redor e constatar que esse pensamento afetou toda a humanidade globalizada. A violência tem alcançado números jamais vistos, o desrespeito é presença garantida no cotidiano das pessoas, o individualismo dita as regras da sociedade. E esses são só alguns dos resultados da Pós-Modernidade. A busca pela felicidade torna os homens escravos deste tesouro perdido, e incita os indivíduos a fazer qualquer coisa para alcançar seu objetivo. Assim, a humanidade toda torna seus semelhantes infelizes, no momento em que encontra sua própria felicidade.
Este é um dos grandes problemas enfrentados hoje: o egoismo. Já dizia o sociólogo: "Maldito o homem que disse: este pedaço de terra é meu!" Daí para a frente a humanidade passou a pensar no invdividual, pensamento agravado com o movimento humanista, e posto em prática agora nos nossos dias. O pior é que o mundo hoje é globalizado, ou seja, o que é moda no Japão hoje, amanhã é febre no Brasil. Por isso, todo o planeta está contaminado, alguns mais outros menos, pelos fatores culturais, mas, em se tratando de relações internacionais, o fator cultural cai por terra, dando margem ao individualismo. E, pelo fator globalização, temos o triste fato de que este maldito pensamento afeta TODOS os meios da sociedade.
Hoje o Brasil reclama da corrupção. Mas não devia, pois estamos na pós- modernidade, que prega a felicidade a qualquer custo. Os nossos governantes só querem ser felizes, e, para tanto, roubam o dinheiro que é NOSSO! Os pais reclamam dos filhos, e os filhos dos pais. Mas também não deviam, pois se a felicidade dos filhos é fugir de casa na adolescência, mergulhando no mundo das drogas, e a dos pais é pôr em prática nos filhos uma educação do século passado, então tudo está nos padrões pós-modernos, se é que me entendem.
Porém, o que mais me intriga não é o fato deste pensamento ter abatido a política, as famílias ( a principal sociedade ) ou o modo de viver das pessoas. O que me deixa boqueaberto é o fato de que este sistema afetou o Cristianismo, religião que prega(va) o Amor. Parece que o Cristianismo tem se dobrado ao sistema mundial, em vez de se dobrar a Jesus Cristo.
Mas a igreja não acha isso, e continua com seus movimentos que não mudam a vida de ninguém, e continuam com um nível cada vez mais baixo no que diz respeito à semelhança com Cristo. O pior é que, fazendo juz ao tempo em que vive, a igreja hoje não se preocupa em viver o amor, muito menos em demonstrá-lo. E essas mesmas pessoas acreditam que seu sistema agrada a Deus. Mas o que Jesus, ou mesmo os apóstolos diriam se tivessem um vislumbre da igreja nos nossos dias? Acredito que seu veredicto seria considerá-la uma igreja morta que precisa do sopro de Deus pra obter vida, assim como Adão, na Criação. O mundo está morto, e a igreja parece percorrer o mesmo caminho, assim como Israel e Judá. Israel foi levado cativo primeiro, mas depois Judá caiu no mesmo erro.
Enquanto isso, muitos morrem de frio neste mundo, por não ter um mísero cobertor, outros de fome, por não ter sequer um único prato de comida; outros são vítimas dos vícios, por não ter sequer uma voz de esperança, outros são vítimas de si mesmos, por não se sentirem amados neste mundo.
E agora eu pergunto: "Onde você está, Igreja??"
Onde você está quando o faminto morre de fome, ou quando o friolento morre de frio? Onde você está quando o viciado se contamina, ou quando o depressivo corta os próprios pulsos? ONDE VOCÊ ESTÁ???
Você está no templo feito por mãos humanas, se esquecendo que Deus disse que habita nos homens, homens que morrem pelo seu descaso e ignorância, ó igreja!
Já dizia o servo de Deus: "MUDE O MUNDO MUDANDO PRIMEIRO VOCÊ!"
E, como já dizia o Apóstolo Paulo, em sua Carta aos Coríntios: "De nada valem os dons se eu não tiver amor!"

Eis a minha voz, não de um revoltado, mas de alguém que vê que há algo errado.
Leia, MUDE!