sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sabor de Mel ou Gosto de Sangue?

Nos tempos últimos uma canção vem se popularizando no meio cristão.  Essa canção, por nome "Sabor de Mel", reza que Deus é fiel a quem é fiel, e, neste argumento, promete várias bênçãos exteriores a todos os seus ouvintes. A bem da verdade, das duas uma: ou estas pessoas não são fiéis a Deus, ou Deus é que não é, pois aqueles que vivem cantando e pregando libertação social são geralmente os de classes mais baixas ( e não há mal nenhum em ser pobre, eu também sou), são oprimidos, ou seja, não tem para si aquilo que pregam. Mas ainda temos a segunda hipótese: Deus não é fiel. Ok, agora julgue você qual das duas hipóteses é a mais interessante e verdadeira.
Essa canção, e todo o sistema evangélico hoje em alta, promovem um sentimento de egoísmo e vingança dentro do seio evangélico, que deveria apresentar uma realidade exatamente oposta a essa. "Sabor de Mel" prega a vingança e o orgulho, quando diz que vitória é estar no palco vendo aqueles que não te ajudaram em meio à platéia, humilhados, vendo a sua "vitória". Desculpem-me a sinceridade, mas que bobagem! E que vitória sem valor essa! Se eu vivesse na esperança de um dia estar no púlpito de uma igreja, não teria motivação alguma de ser cristão. Vitória de âmbito social, vitória egoísta, enganosa!
Enquanto isso, Jesus pregou o "amar os inimigos" e o "orar pelos que vos perseguem". Se Jesus viesse à terra, hoje, e entrasse numa igreja em que se estivesse cantando esta canção, não imagino outra cena, senão Jesus tomando a palavra com veemência e dando-lhes uma séria exortação. Não foi pra isso que Jesus viveu, morreu e ressuscitou. Jesus veio ao mundo para suscitar para si um povo, uma só família, unida nEle mesmo, pronta para ganhar o mundo. Mas, infelizmente, isso não tem acontecido. Enquanto Jesus ensina o perdão, a humildade e a união, irmãozinhos cantam canções com sentimento vingativo, orgulhoso e que falam de uma vitória meramente social.
Em contraponto, proponho que, em vez de "sabor de mel", a minha vitória tenha "gosto de sangue". Sim, pois foi esse o preço da MINHA vitória. Se a vitória destes é barata, conquistada com seus próprios méritos e sua própria fidelidade, a minha foi conquistada por Cristo, com seu próprio sangue! Enquanto a vitória deles produz sorrisos, a minha vitória produz choro, de arrependimento, sofrimento e reconhecimento da minha natureza decaída, que me faz pecar, mesmo que eu não queira. Enquanto a vitória deles é sobre a escassez de dinheiro, contra a inveja, a minha vitória é sobre o Diabo, o pecado e a morte. E eu pergunto a você: você trocaria o gosto de sangue pelo sabor de mel? Eu não!
Não caia nessa, não cometa esse erro! Conheça as Escrituras e seja Mais do que Vencedor em Cristo!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cristianismo: Só Mais uma Religião?

Num mundo de inúmeras religiões, com milhares de deuses, infinitas divindades e crenças, que fazem a sua religião parecer apenas mais uma, o cristianismo se destaca, com peculiaridades que o distinguem de qualquer outra crença, e lhe dão lugar privilegiado, em meio a conceitos tão repetitivos, encontrados nas demais religiões.
Ao estudar religiões antigas, comparando algumas características semelhantes entre o cristianismo e outras religiões, qualquer cristão pode se deparar com a idéia de que o cristianismo, sua própria fé, é apenas mais uma, no meio de tantas outras crenças. Mas essa afirmação não é verdadeira! E este é o grande trunfo do cristianismo sobre as demais religiões.
Não se trata apenas de ter escolhido "uma religião", mas trata-se de uma crença que transcende às demais. A começar pelo fato de ser original, com conceitos bem firmados, como o fato de afirmar que todo homem é intrínsecamente mal e incapaz de chegar à perfeitção. O cristianismo também é exclusivo em dizer que nenhum homem pode alcançar, por si mesmo, a salvação, mas depende do favor não merecido de um Deus Todo Poderoso. Além destes fatores, o principal motivo da minha afirmação "o cristianismo se sobrepuja às demais religiões" está no fato de que seu Deus é muitissimo superior, e não poderia ser diferente. A(s) divindade(s) presentes nas religiões são quem caracteriza todo o sistema religioso onde estão alojados. Assim, alguns fatores interessantes aparecem. Primeiro: os deuses pagãos são imperfeitos, mas cobram perfeição dos seus súditos, através das exigências cultuais, dos sacrifícios periódicos, etc. Em contrapartida, o Deus do cristianismo (Yahweh) é Perfeito, e pode cobrar perfeição. Mas, o mais interessante neste fator é que Ele não o faz. Sim, o Deus perfeito do cristianismo pode cobrar perfeição, mas não o faz, porque conhece a natureza pecaminosa dos seus súditos, que, vez por outra, irão cometer erros. Mas, Ele mesmo dá um jeito nisso, pois, sendo santo, não convive com o pecado. Assim, por amor ao homem, mandou Seu Filho ao mundo para viver em perfeição, e obedecer representando todos os arrependidos, concedendo-lhes os Seus méritos, e fazendo-os achegar-se a Deus novamente.
Segundo: pessoas do mundo todo se voltam à adoração do sol, das montanhas, da natureza, e de tudo o que existe nela, tendo-as como divindades, deuses. O cristianismo, em contraponto, afirma que todas estas coisas são apenas criação do Deus Onipotente. Assim sendo, como o cristianismo é superior Às demais religiões! Yahweh é Deus dos deuses, pois, se quanto à sua criação (sol, estrelas, montanhas...) dizem que são deuses, que diremos daquele que criou todas estas coisas?
Eu teria aqui ainda muitos outros fatores, como o de que Yahweh é Senhor da história e age em favor dos que nEle esperam, ou o fator de que Ele não foi criado, como os demais deuses...mas este artigo já está demasiado grande, e estes assuntos dão pano pra manga!
Contudo, jamais pense que, sendo cristão, sua religião é só mais uma. Temos que admitir: Yahweh, o Deus Criador, é infinitamente superior aos demais! Estamos bem firmados!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A LEI DA HOMOFOBIA - Uma visão social

Está engavetado o Projeto de Lei conhecido como a Lei da Mordaça Gay, a famosa PLC-122/2006. Este projeto visa conceder e garantir os direitos homossexuais, tais como liberdade de expressão, de atitudes públicas de afeto homossexual, bem como proteger os homossexuais de qualquer tipo de preconceito, seja ele religioso, idealista, psicológico, entre outros. O referido projeto de Lei já havia sido arquivado, mas, no mês passado, voltou à tona, resgatado pela Senadora Marta Suplicy, pelo estado de São Paulo.
Postarei aqui o meu comentário sobre o Artigo por ela publicado hoje (09/06/2011) sobre este assunto:

"Equipe Marta, parece que você não entendeu: O BRASIL NÃO QUER A APROVAÇÃO DESTE PROJETO DE LEI.
A PLC-122/2006 foi arquivada, e agora engavetada de novo. Não são necessárias mais votações, mais debates...o Brasil não concorda com a PLC-122. E não digo isto só em função dos religiosos ( maioria esmagadora em nosso país), mas basta apenas ter bom senso pra rejeitar esta proposta que vem tentando ganhar espeço há cinco anos no Brasil, sem, porém, obter êxito.
Está, no artigo citado, escrito que este projeto visa garantir aos homossexuais direitos já concedidos aos heterossexuais. Isto é mentira. Esta afirmação considera insuficiente a própria Constituição Federal, o que é inaceitável quando tal afirmação vem de alguém que a representa. Os direitos "já garantidos aos heterossexuais" não são exclusivos deles. Não existe um artigo falando que tais direitos sejam reservados apenas para este grupo, senão que são para todo cidadão, incluindo os LGBTTs. Assim, quem mata um hetero deve ser e é punido, e, da mesma forma, quem mata um homossexual deve e é, da mesma forma, punido. O argumento usado a favor da PLC-122, de que os homossexuais estão sendo assassinados em série, é apenas uma desculpa; pois, além de não ser uma verdade, aqueles que cometem tais crimes já são criminalizados pela atual constituição. Assim sendo, não há nada que precisa ser adicionado. Se a constituição é insuficiente para os homossexuais, também é insuficiente para mim, um heterossexual! Será que muitos ainda não perceberam que os homossexuais também são gente? São iguais a mim, portanto, devem ter os mesmos direitos, sendo assim um verdadeiro preconceito conceder-lhes mais amparo na Lei do que a mim e ao resto da nação.
Um dos grandes problemas deste projeto de lei da câmara não é o homossexualismo em si. Mesmo que o Brasil não simpatize por este grupo, o maior problema é que este projeto visa garantir direitos demasiados a esta ainda pequena parcela da sociedade ( embora expressiva). Ele garante os direitos a atitudes homoafetivas em público, mas, para tanto, põe uma mordaça na boca do público que assiste a tais cenas. E onde está a liberdade de expressão? Onde está a liberdade religiosa?
O direito de alguns vai até onde começa o de outros. Se um casal gay resolve ter atitudes homoafetivas na frente da minha casa, tendo eu enxotado-os de lá, vou responder a processo, ser preso, pagar multa. Mas, se eu estivesse com minha namorada, no lugar deles, não teria os mesmos direitos. Isto é HETEROFOBIA!
O Brasil não quer a aprovação deste projeto de Lei da Câmara!
Se uma parcela da população quer ser gay, lésbica...que sejam! Mas não me privem da minha liberdade e dos meus direitos de pensar e falar o que quiser!"

Link do Artigo de Marta Suplicy:
http://martasuplicy.com.br/artigo.php?id=21

Observação: dona Marta não publicou minha opinião.